Pode ser ignorância minha, mas sério, galera, eu não sabia que alguns ditos tão ‘famosos’ são falados de forma incorreta por nós(falo ‘nós’ referindo-me a mim mesmo e boa parte – se não todas- das pessoas que convivo).
Mas chega de blá, blá, blá... Vamos a eles:
Costumamos dizer:
"Esse menino não para quieto, parece que tem um bicho carpinteiro." Quando o correto é: "Esse menino não para quieto, parece que tem um bicho no corpo inteiro. É, na minha infância, eu sempre me perguntava se poderia existir mesmo um ‘bicho carpinteiro’.

Também dizemos: "Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão". Mas o correto é: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão. É, se batata é uma raiz, nasce enterrada, como poderia esparramar pelo chão, se fica embaixo dele?


Outro: "Quem tem boca vai a Roma." (Pensava que o significado deste, era que quem se comunicava, perguntava, iria a qualquer lugar... mas não...). E o certo é: "Quem tem boca, vaia Roma." (Isso mesmo, do verbo vaiar).

E, por último: "Quem não tem cão, caça com gato." Entretanto, o correto é: "Quem não tem cão, caça como gato." (Ou seja, caça sozinho!) Este, eu entendia que quem não tinha cão para ajudar na caça, aceitava ajuda do gato mesmo. É... Tá certo que o gato não é muito de ajudar em caça (prefere caçar sozinho), mas vai que o bicho tá de bom humor, né? Hahaha!

Enfim, vai dizer que você costuma falar um desses ditos corretamente? Eu confesso que não costumava... Mas isso serve para a gente perceber que, muitas vezes, não prestamos atenção naquilo que falamos, falamos porque todo mundo fala, por mera repetição. Vamos (me incluo nessa) se ligar mais, né gurizada?Um abração a todos e até o próximo post!